Assim como não revelamos fotos de momentos tristes para o porta-retrato da sala, criamos o recorte de uma vida plenamente feliz ou interessante nas redes sociais. Não é o que somos. É parte do que somos, do que gostaríamos de ser ou do que “precisamos” que acreditem que somos. E você, que sabe onde o seu calo aperta, acredita: acredita que o outro é mais bonito, mais bem sucedido, mais disciplinado, mais inteligente, mais evoluído. Quando do outro lado tem alguém com qualidades, dificuldades e problemas como os seus - ou piores.